quinta-feira, 6 de março de 2008

Barão do Rio Branco

A importância de Barão do Rio Branco para o Brasil

Sua maior contribuição ao país foi a conquista de três importantes territórios através da diplomacia: Amapá, Palmas e Acre. No Acre, Rodrigues Alves, presidente da república em 1902, escolheu o Barão do Rio Branco para defender o Brasil numa questão de fronteiras com a Bolívia. Esta tentava arrendar uma parte do seu território a um consórcio empresarial anglo-americano. A terra não era reclamada pelo Brasil, mas era ocupada quase que integralmente por colonos brasileiros, que resistiam às tentativas bolivianas de expulsá-los. Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais. Esta é a mais conhecida obra diplomática de Rio Branco, cujo nome foi dado à capital daquele território (hoje estado). Teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 5 (cinco cruzeiros) de 1950, nas de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) de 1978 e cunhado no verso das moedas de 50 centavos em circulação atualmente no Brasil. Foi o segundo ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras.

Biografia de Barão do Rio Branco


José Maria da Silva Paranhos Júnior nasceu no dia 20 de abril de 1845 no Rio de Janeiro. Foi um diplomata, ministro, geógrafo e historiador brasileiro. Era conhecido pelo título nobiliárquico de barão do Rio Branco, sendo filho do José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco.

Iniciou-se nas Letras em 1863. Posteriormente, em 1866, desenhou e escreveu sobre a Guerra da Tríplice Aliança, defendendo o ponto de vista do Brasil. Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, dedicando-se às atividades diplomáticas, ainda no Império.

Assumiu o Ministério das Relações Exteriores em 1902, e esteve no cargo até sua morte. Recebeu o título de Barão do Rio-Branco às vésperas do fim do período imperial.
Sofrendo de problemas renais pediu demissão de seu cargo o que foi negado pelo presidente Hermes da Fonseca. Faleceu em 10 de fevereiro de 1912, durante o carnaval , alterando o calendário da festa popular naquele ano, dado o luto oficial e as intensas homenagens que lhe renderam na cidade do Rio de Janeiro.